domingo, 22 de maio de 2011






CLARIDADE

Nas trevas vejo
em dia estou

No que me alaga
dono não sou

Um rio
esboroado
p’las lágrimas
que de mim brotam

O montante derrama
cristais de luz
- saudades –
que meu estuário banham

Escorro a jusante
de abraço a
outras águas
tamanhos mares

D’alguém 
por fim resvalam prantos

O nenhures greta
tísica de sede

Desmesuradamente
Inundo algures!

sérgio matos

Nenhum comentário:

Postar um comentário