CLARIDADE
Nas trevas vejo
em dia estou
No que me alaga
dono não sou
Um rio
esboroado
p’las lágrimas
que de mim brotam
O montante derrama
cristais de luz
- saudades –
que meu estuário banham
Escorro a jusante
de abraço a
outras águas
tamanhos mares
D’alguém
por fim resvalam prantos
O nenhures greta
tísica de sede
Desmesuradamente
Inundo algures!
sérgio matos
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