Efêmera
Contraste entre a névoa e as luzes de Monet,
no intimo febril, um rude amanhecer.
Em uma infinda noite, sob o manto de Morpheus
Senti meu corpo nu, adurir ao toque seu.
Carbonizando a sorte,
Desmoronou – me o forte,
Ruiu, tal qual como se ergueu.
Com um brilho tão intenso de um falso Renoir,
Um toque de veneno em um doce degustar
Tal Macondo centenária, o lar da solidão
De agonia e poesias os dias vêm e vão
Eternizando a morte,
Cicatrizou-me o corte,
Surgiu, brilhou e feneceu.
Galvão junior
http://gentiobravo.blogspot.com
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
O humano nasce da ansia do amor
entre sangue e lágrima e suor
Toda espécie auspicia o melhor
Mas vida é prazer, calma e dor
...O sofrer é questão de indispor
Com que tem, o que quer e o que pode
Todo mundo um dia se sacode
Só que uns sofrem mais sem saber
O porque de viver para sofrer
Eu só quero fuder ums que mi fode.
...
Seu Ribeiro
entre sangue e lágrima e suor
Toda espécie auspicia o melhor
Mas vida é prazer, calma e dor
...O sofrer é questão de indispor
Com que tem, o que quer e o que pode
Todo mundo um dia se sacode
Só que uns sofrem mais sem saber
O porque de viver para sofrer
Eu só quero fuder ums que mi fode.
...
Seu Ribeiro
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
R.ÁSTROS
(I)
Ele que foi a serpente emplumada,
O portador da luz da ilha sagrada,
Daquele antigo leste que se partiu,
Restou a sabedoria de Quetzacoatil
A beleza frondosa da terra amada
Que se desfez numa só engolfada
No furor do oceano que bramiu
Foi ele a última centelha que viu
Mas pôde salvaguardar um ceitil
Derradeira chama pálida produziu
Do menor conhecimento e de cada
E de tudo o que ficou logo baniu
Escolhos que quisera do mais vil
Se perdessem nesta nova empreitada
(II)
Francisco de Sousa Vieira Filho
Novamente semente a ser plantada
À sementeira nova chance fora dada
É que quisesse sem o dano que feriu
Àquela que o outro curso já seguiu
E, se obteve êxito, se ele conseguiu
O sequioso intento que era seu ardil
Com o esforço de sua mão edificada
A tela do futuro inda resta embaçada
Somos nós que colheremos cada til
A quem foi dada a trilha já traçada
Aos lindes de passado outro atada
Se ressurja inda uma vez primaveril
O fulgor que naqueles idos já se viu
É mister que nossa força seja alçada
O roteiro mais lindo de encenar
É uma vida vivida com paixão
Não existe nenhuma produção
De cinema capaz de superar
...Quem consegue na vida vivênciar
O prazer de viver uma ventura
Poderá ter seu longa na moldura
E um oscar à outro conferir.
Quem encena não deve se iludir,
Só que vive de fato tem bravura.
...
Seu Ribeiro
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