terça-feira, 21 de setembro de 2010

Efêmera


Contraste entre a névoa e as luzes de Monet,
no intimo febril, um rude amanhecer.
Em uma infinda noite, sob o manto de Morpheus
Senti meu corpo nu, adurir ao toque seu.

Carbonizando a sorte,
Desmoronou – me o forte,
Ruiu, tal qual como se ergueu.

Com um brilho tão intenso de um falso Renoir,
Um toque de veneno em um doce degustar
Tal Macondo centenária, o lar da solidão
De agonia e poesias os dias vêm e vão

Eternizando a morte,
Cicatrizou-me o corte,
Surgiu, brilhou e feneceu.


Galvão junior 
http://gentiobravo.blogspot.com





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