Efêmera
Contraste entre a névoa e as luzes de Monet,
no intimo febril, um rude amanhecer.
Em uma infinda noite, sob o manto de Morpheus
Senti meu corpo nu, adurir ao toque seu.
Carbonizando a sorte,
Desmoronou – me o forte,
Ruiu, tal qual como se ergueu.
Com um brilho tão intenso de um falso Renoir,
Um toque de veneno em um doce degustar
Tal Macondo centenária, o lar da solidão
De agonia e poesias os dias vêm e vão
Eternizando a morte,
Cicatrizou-me o corte,
Surgiu, brilhou e feneceu.
Galvão junior
http://gentiobravo.blogspot.com
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