LIBERTAR
solta-me
da vida
desgruda-me
do solo
com a gentileza
de uma borboleta azul
cuidado
que sou tenro
sou flácido
e plácido
como um caramujo
nu
levo
o rastro das horas
lavo
o resto da história
ainda por contar
descola-me
o ouvido
do chão
e deixa
o turbilhão
passar
passa o tempo
passo pelo vento
fica só esta
aurora
e o sol
no céu
a navegar
Cristina DeSouza
Puxa, muito obrigada, Juliana! É uma honra estar em seu blog. Beijo grande.
ResponderExcluirCris
o primeiro de varios.... espero.
ResponderExcluir